Publicado por: Wally | Segunda-feira, Fevereiro 2, 2009

1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer: 2006

Continuando o especial dos 1001 filmes para ver antes de morrer, baseado no livro, esta semana farei do ano de 2006. Lembrando que não trata-se de uma lista pessoal, são as escolhas do próprio livro. Minha lista pessoal vem mais abaixo, com um top 10 próprio.

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(listados em ordem de preferência, e não como exibidos no livro)

♦ OS INFILTRADOS “When I was growing up, they would say you could become cops or criminals. But what I’m saying is this. When you’re facing a loaded gun, what’s the difference?”

♦ É incrível quando surgem filmes de entretenimento tão ferozes quanto este mas que carregam, consigo, uma densidade impecável e uma sofisticação extraordinária quanto à linguagem cinematográfica. Ágil, inteligente e sempre genial, “Os Infiltrados” é a volta de Martin Scorsese ao gênero que o consagrou, aproveitando para consagrar a sí mesmo como o mestre que é. Construído de forma exhilirante, com uma edição perfeitamente rítmica e essêncial, são duas horas e meia de pura tensão e adrenalina, numa releitura da essência de polícia e ladrão. Roteiro esperto com diálogos sempre afiados, personagens perfeitamente singulares e dimensionais, tomadas de primor técnico estupendo e um elenco de tirar o fôlego. O Frank Costello de Jack Nicholson é um personagem maravilhosamente sujo e construído com uma inteligência incrível. Mas Leonardo DiCaprio e Matt Damon ambos seguem com desempenhos primorosos, ainda com uma sacada genial vinda de Mark Wahlberg e seu humor irreverente. E tudo ecoa com uma impecabilidade intensa. É um dos filmes definitivos do gênero, como ninguém além de Scorsese poderia ter feito. Ao fim, ainda somos triplamente surpreendidos por escolhas nada convencionais. Refilmagem do também muito bom “Conflitos Internos”, o filme de Scorsese encontra identidade própria, e desenvolve incrívelmente bem uma trama delineada com verdadeiro brilhantismo.

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The Departed, de Martin Scorsese
Roteiro de William Monahan, baseado em roteiro de Siu Fai Mak e Felix Chong
Elenco com Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson, Mark Wahlberg, Martin Sheen, Ray Winstone, Vera Farmiga, Anthony Anderson, Alec Baldwin
5 indicações ao Oscar (vitórias sublinhadas):
Filme, Direção, Roteiro Adaptado, Ator Coadjuvante (Mark Wahlberg), Edição. (4)

 

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♦ PEQUENA MISS SUNSHINE 
“Fuck beauty contests. Life is one fucking beauty contest after another. You do what you love, and fuck the rest.”

♦ Simplicidade é incrível. O pacote é pequeno, as intenções iniciais bem independentes e as ambições poucas. Mas ao fim, o sentimento devastador transmitido pelo desfecho melancólicamente vivo crava em seu coração e não solta. “Pequena Miss Sunshine” te vence pelo seu bom humor inserido com especial genuidade no seu conto relevante sobre uma família caindo aos pedaços. Assistimos suas quedas, testemunhamos seus sentimentos particulares e torcemos por suas vitórias. Em pouco tempo, esta família parece mais a nossa. Arquitetado com um olho importantíssimo para relações humanas e uma direção maravilhosamente criativa e tão original quanto o roteiro, o filme é conquistador. O que era pequeno, de repente traz consigo algo grandiosamente incontestável. Com um elenco fortíssimo de revelações e velhos conhecidos colocando o talento à prova, os personagens ricos são realçados magníficamente por estes atores sensacionais. Da pequena Abigail Breslin, surpreendente, o mudo e ainda assim expressivo Paul Dano, o reprimido e espetacular Steve Carrell e o irreverente Alan Arkin, todos estão em ótima forma. Como o próprio filme, que traz um sentimento agradável como poucos e articula a linguagem do cinema de forma vívida e cheia de riqueza.

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Little Miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris
Roteiro de Michael Arndt
Elenco com Toni Collette, Greg Kinnear, Abigail Breslin, Paul Dano, Steve Carell, Alan Arkin
4 indicações ao Oscar (vitórias sublinhadas):
Filme, Roteiro Original, Ator Coadjuvante (Alan Arkin), Atriz Coadjuvante (Abigail Breslin). (2)

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♦ O LABIRINTO DO FAUNO 
“Arise, my daughter. Come. You have spilled your own blood rather than the blood of an innocent. That was the final task and the most important.”

♦ Sem limites, suntuosamente concebido e imaginativamente extraordinário, o filme fenômenal de Guillermo del Toro é um conto de fadas nada convencional e estritamente violento. Captando o olhar de uma pequena garota à frente uma violenta guerra civil e uma ainda mais violenta mudança de casa, del Toro acerta nas nuances, nos sentimentos e nas particularidades. Mas é sublime mesmo com sua mão especialmente criativa, sua fotografia primorosa, uma direção de arte majestosa e aspectos técnicos incríveis, como a própria maquiagem, o figurino ou a belíssima trilha sonora, que permanece com você da mesma forma que o sentimento construído ao longo da metragem, finalmente ao pique com seu clímax emocionante e cru. Poético ao extremo e verdadeiramente original, o filme é uma celebração da força da imaginação e, propriamente dito, do poder do cinema. É, além de fortemente expressivo e duradouro em suas impressões, um espetáculo de fundamento e arquitetação. Ainda encontrando especial humanidade em seu elenco estupendo, “O Labirinto do Fauno” já é um clássico e um dos melhores filmes estrangeiros até hoje.

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El Laberinto del Fauno, de Guillermo del Toro
Roteiro de Guillermo del Toro
Elenco com Ivana Baquero, Sergi López, Maribel Verdú, Doug Jones, Ariadna Gil, Álex Angulo, Manolo Solo, César Vea
6 indicações ao Oscar (vitórias sublinhadas):
Roteiro Original, Filme Estrangeiro (México), Fotografia, Trilha Sonora Original, Direção de Arte, Maquiagem. (3)

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♦ A RAINHA 
“‘Uneasy lies the head that wears a crown’ – Henry IV, Part II”

♦ Sofisticadamente construído, “A Rainha” surpreende ao conseguir nos transportar de forma tão digna e irrefutável à uma época e à um local. Transmitindo todas as implicações polêmicas diante da morte da Princesa Daiana, o filme orquestrado pelo hábil (ainda que convencional) Stephen Frears, é charmoso nas convicções, inteligente nas abordagens, esperto nas conduções e especialmente primoros nas construções fiéis de personagens reais. Isso ajudado claramente e grandiosamente pelos atores específicos. Além da performance magnífica de Helen Mirren, cuja atuação minimalista é um show a parte, temos o ignorado Michael Sheen, em desempenho dos mais recompensadores. Ainda em meio à figurinos excelentes e elementos técnicos dignos, “A Rainha” move-se com luxo e uma graciosidade chave. É o sentimento necessário a ser transmitido, compreendido pelo cineasta que pega o original e introspectivo roteiro de Peter Morgan e o transforma. Um filme claramente obrigatório, não pelas implicações políticas, mas pelo seu desenvolvimento psicológico e emocional de pessoas presas em uma época.

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The Queen, de Stephen Frears
Roteiro de Peter Morgan
Elenco com Helen Mirren, Michael Sheen, James Cromwell, Alex Jennings, Roger Alam, Sylvia Syms, Douglas Reith
6 indicações ao Oscar (vitória sublinhada):
Filme, Diretor, Roteiro Original, Atriz (Helen Mirren), Trilha Sonora Original, Figurino. (1)

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♦ A VIDA DOS OUTROS 
“The best way to establish guilt or innocence is non-stop interrogation.”

♦ Observador e meticulosamente genuíno, o alemão “A Vida dos Outros é um pequeno mas denso retrato de pessoas entrelaçadas em emoções e sentimentos mais fortes que a violência que regia a época em que viviam. Captando magistralmente a ambiguidade do homem e seus limites morais, o longa é especialmente importante na forma com que lida com as implicações psicológicas de seus personagens, seus aprofundamentos emocionais e as marcas que estes mesmos deixam na audiência. Muitas vezes difícil, o filme é complexo justamente em sua humanidade e devastadora honestidade para com as particularidades sentimentais. Ele te vence pela capacidade do diretor em articular tais elementos com precisão e do roteiro em abraçar tudo sem julgamentos ou manipulação. Nós somos os juízes, nós somos os observadores, os manipuladores e os curiosos. Como alter-egos do personagem principal. Um filme realmente arrebatador.

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Das Leben der Anderen, de Florian Henckel von Donnersmarck
Roteiro de Florian Henckel von Donnersmarck
Elenco com Ulrich Mühe, Martina Gedeck, Sebastian Koch, Ulrich Tukur, Thomas Thieme, Charly Hübner
1 indicação ao Oscar (vitória sublinhada):
Filme Estrangeiro (Alemanha). (1)

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♦ O HOSPEDEIRO 
“You mean there’s no virus? Right? There’s no virus!”

♦ Urgente e, em sua forma, muitíssimo especial, “O Hospedeiro” começa como uma crítica intensa ao imperialismo contemporâneo, à ignorância americana e, claro, como alerta ambiental, apenas para terminar como uma história familiar tragicamente comovente. Cheio de pequenos detalhes importantes, o filme sobre um monstro gigante que captura a mais nova de uma família, os forçando a ir atrás da pequena, é um deleite narrativo e emocional. Contendo pitadas de humor das mais bizarras, muitos podem enxergar irregularidade, mas de início ao fim somos apresentados consistência, sequências louváveis, personagens competentes e implicações fortes a cada quadro. Em vezes até assustador e tenso, é um verdadeiro e definitivo filme de monstro, trazendo consigo uma qualidade hipnotizante e aspectos incontestávelmente necessários na narração de uma história cuja importância vai além de seu comentário socio-político para se tornar um ode à força familiar.

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Gwoemul, de Joon-ho Bong
Roteiro de Chul-hyun Baek, Joon-ho Bong e Won-jun Ha
Elenco com Kang-ho Song, Hie-bong Byeon, Hae-il Park, Du-na Bae, Ah-sung Ko

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♦ APENAS UMA VEZ
“What’s the Czech for “Do you love him”?”

♦ Regido por música e sentimento, eis aqui o exemplo bruto de simplicidade e sua afetuosidade. Belo e natural, o filme mais parece improvisado de tão bem escrito e atuado. Contendo ainda músicas sensacionalmente vibrantes em emoção, e plenamente sinceras diante do envolvimento dos personagens com a audiência, a música é usada de forma exemplar como artifício narrativo e observador. O filme move-se em cima de letras e notas, emoções e sentimentos, amor e paixão. É um ensaio lírico sobre a simplicidade do amor, a força de nossas diferenças e o poder de nossas convicções. O filme pode ser amargo, mas é tristemente belo, recompensador e maravilhosamente contundente. Original, oportuno e realmente vitorioso ao captar o sentimento de duas pessoas com tamanha honestidade e pureza, algo claramente facilitado pelo nosso envolvimento exemplar com o sentimento e o próprio talento dos atores em articulação. Mas a música é, talvez, o principal motriz. Belíssimo.

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Once, de John Carney
Roteiro de John Carney
Elenco com Glen Hansard, Markéta Irglová, Hugh Walsh, Gerard Hendrick, Alaistair Foley, Geoff Minoque, Bill Hodnett
1 indicação ao Oscar (vitória sublinhada):
Canção Original (“Falling Slowly”). (1)

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♦ APOCALYPTO 
“I am Jaguar Paw. This is my forest. And I am not afraid.”

♦ Selvagem como o povo que retrata, o nervoso e fervoroso filme de Mel Gibson representa um acerto atrás do outro. Fielmente agarrado à autênticidade, traz consigo atores inexperientes verdadeiramente indíos e mantém o dialeto original e quase extinto do povo que retrata. O genuíno traz riqueza e o talento de Gibson em possuir presença fortíssima em suas cenas resulta em sequencias das mais adralinescas, emocionais e violentas. Nada tímido, o filme é forte, altamente violento e não poupa ninguém. É uma história de sobrevivência como poucas, um retrato de povos, imperfeições e do apocalipse de uma era e de um povo, que lutaram apenas para serem derrotados. E tudo ecoa com magnitudade, beleza artística visual, atributos técnicos fantásticos e um efeito impressionante a todo momento pela experiência em construção de cenas realmente eficientes, cujo valor é realçado pela capacidade emocional do cineasta em compreender seus personagens e suas situações, pintar quadros e reger movimentos. Tudo bem sincronizado, tudo muito realista e eficiente.

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Apocalypto, de Mel Gibson
Roteiro de Mel Gibson e Farhad Safinia
Elenco com Rudy Youngblood, Dalia Hernández, Jonathan Brewer, Morris Birdyellowhead, Carlos Emilio Báez
3 indicações ao Oscar:
Maquiagem. Mixagem de Som. Edição de Som.

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♦ BORAT – O SEGUNDO MELHOR REPÓRTER DO GLORIOSO PAÍS CAZAQUISTÃO VIAJA À AMERICA 
“Please, come and see my film. If it not success, I will be execute.”

♦ Mesmo que seja, em suma, dispensável dadas as circunstâncias e sua inclusão na lista seja a menos expressiva do ano, “Borat” ainda é um genial filme que merece teu reconhecimento como uma das comédias mais ácidas, irreverentes, urgentes e sem vergonhas a surgir nas telas nos últimos tempos. O filme é sujo, descarado, ultrajante, extravagante, mas sempre sincero. Escancara a nação dos Estados Unidos, seu povo e todos os tiques que compõem as relações básicas daquela sociedade, vista pelo olhar cínico da audiência e o ingênuo do personagem principal, que por sua vez tem em Sacha Baron Cohen uma atuação digna de aplausos tanto pelo comprometimento quanto pela audacidade. Audacidade esta adotada pelo próprio filme, que é inteligente em seus diálogos, geniais nas referências e esmagador nas suas intenções que vão além do puro bom humor. O filme quer metralhar, e com fatores sempre dignos, metralha a todos com imensa dignidade e desenvoltura.

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Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan, de Larry Charles
Roteiro de Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham, Dan Mazer e Todd Phillips
Elenco com Sacha Baron Cohen, Ken Davitian, Luenell
1 indicação ao Oscar:
Roteiro Adaptado.

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Meu top 10 do ano:

1) Os Infiltrados
2) Babel
3) O Labirinto do Fauno
4) Pequena Miss Sunshine
5) Cartas de Iwo Jima
6) Pecados Íntimos
7) Filhos da Esperança
8) Império dos Sonhos
9) A Rainha
10) A Vida dos Outros

Ano anterior: 2007


Respostas

  1. Eu preferiria morrer sem ter visto “O Hospedeiro”, rs.

  2. É, dessa vez não concordamos tanto… Não colocaria “Borat” nem “Apocalypto” na lista, de jeito nenhum!

  3. Fica difícil por Borat na minha lista. Também acho O Hospedeiro exagerado. Já Match Pont e Babel não podiam ficar de fora.

  4. ano fraco, lista pessoal fraca. mas pelo menos o Filhos da Esperança apareceu ali no top.

  5. Wally, eu nem me lembro do meu top 10…

    A minha ordem seria, de acordo com os citados no livro:

    A Rainha * * * * *
    O Labirinto do Fauno * * * * *
    Apenas Uma Vez * * * * *
    Pequena Miss Sunshine * * * * 1/2
    A Vida dos Outros * * * *
    Apocalypto * * *
    Os Infiltrados * * *
    O Hospedeiro * * *
    Babel * * *
    Borat… * *

    Abraços!

  6. Assisti a todos os filmes citados no post, menos “O Hospedeiro”. Sempre achei a premissa desse filme meio trash, mas os comentários sobre ele são tão ótimos, que eu acho que tenho que conferi-lo urgentemente!!!!

  7. ‘Os Infiltrados’ é, sem dúvida, o melhor deste lista! ‘Pequena Miss Sunshine’ e ‘O Labirinto do Fauno’ são demais.
    E que bom de ‘Babel’ entrou pro seu tip.

  8. O Hospedeiro! \o/

    Nuss como eu adoro a aura séria-trash-com-clima-de-tokusatsu desse filme! XD
    Demais vc ter colocado na lista! Dentre todos os citados só não vi A Vida dos Outros.

  9. Acho um ano bem ruinzinho pro cinema. Gosto de Os Infiltrados, A Rainha, Borat, Fauno, Filhos da Esperança e os de guerra do Eastwood. Mas nao morro de amores por nenhum. Mas esse livro ta cheio de coisa que nao vai fazer falta a ninguem, hein? Nao gosto de Pequena Miss Sunshine e A Vida dos Outros.

    O que eu indicaria mesmo deste ano para antes de morrer sao: Imperio dos Sonhos, A Criança, Volver, Cache e Estamira, o doc nacional que deve ser o melhor filme daquele ano.

    Belas obras que eu gostaria de rever pq acho que ficariam ainda melhores sao: O Hospedeiro (aquela parte inicial é GENIAL), Miami Vice, Maria Antonieta, A Dama na Água, Match Point e O Ceu de Suely.

    Abraços!

  10. Pensando bem, vendo os filmes que citei e pensando em muitas grandes sequencias de cada um deles, 2006 nao foi tao ruim. Acho que o problema é que os filmes mais divulgados e premiados pela critica americana é que nao me agradam.

    E o cinema nacional foi triste. Os melhores filmes nao foram vistos por quase ninguem: Estamira, Ceu de Suely, Crime Delicado, Eu me Lembro…

  11. Como já tínhamos comentado, meu favorito desse ano (“Filhos da Esperança”) ficou de fora, o que é um absurdo considerando que coisas como “Apocalypto” (que até gosto, mas nada de mais) e “Borat” (esse realmente muito ruim) apareceram. “Os Infiltrados” é um belo filme, mas não merece tanto na minha opinião. Minhas cotações:

    OS INFILTRADOS ***** [9.0]
    PEQUENA MISS SUNSHINE ***** [9.5]
    O LABIRINTO DO FAUNO ***** [9.0]
    A RAINHA ***** [9.0]
    A VIDA DOS OUTROS **** [8.5]
    O HOSPEDEIRO ***** [9.0]
    APENAS UMA VEZ **** [8.5]
    APOCALYPTO *** [7.5]
    BORAT ** [5.0]

    Meu top 10*: 1) Filhos da Esperança; 2) Pequena Miss Sunshine; 3) Match Point: Ponto Final; 4) Os Infiltrados; 5) Babel; 6) A Rainha; 7) O Labirinto do Fauno; 8) O Hospedeiro; 9) Pecados Íntimos; 10) O Céu de Suely.

    *provavelmente estou esquecendo de algum

  12. Wally, tenho que adimitir que 2006 foi um ótimo ano para filmes mesmo. Só discordo de “Borat” estar nesta lista, tenho um ódio profundo dele, rsrsrs.

    Minhas cotações:

    Os Infiltrados – ****
    Pequena Miss Sunshine – ****
    A Rainha – ****
    A Vida dos Outros – ****
    Apenas Uma Vez – ****
    Apocalypto – ***
    Borat – *

    Beijos! ;)

  13. desses eu ainda nao vi O Hospedeiro, mas tem cara de filme descartável! Terei de assistir para ter minha opinião! Do seu top 10 eu não vi Imperio dos Sonhos. Tirando esses que eu n posso afirmar nada, todos os outros valem a pena..

  14. E num é que eu vi um monte desses filmes… o único que não suporto desses é Borat… ô filme tosco!

  15. A tua lista está bem melhor que essa do livro, que achei ruim.

  16. Soh nao vi “O Hospedeiro”, mas muitos incluiria na minha lista de favoritos naquele ano. Amo “O Labirinto do Fauno”, o meu favorito dentre todos.

    Achei interessante a inclusao de “Apocalypto”, um filme odiado por muitos. Quando vi o filme, depois de tantas criticas negativas, fiquei sem entender o porque.. nao eh um filme ruim.

  17. Numa lista de filmes indispensáveis, não colocaria “Botat”, não gostei desse filme. Fora esse todos são ótimos. Artigo semelhante à minha minha coluna e por falar nela, nossa a quanto tempo que não escrevo mais uma, preciso fazer isso urgente, mas isso não vêm ao caso. Martin Scorsese é o meu diretor favorito, depois de Tarantino, é claro, e o único filme que recebeu seu reconhecimento não poderia ficar de fora. E “Apenas uma vez” estar aí é ótimo também (mas seja generoso Wally, dê 5 estrelas. Rs). Abraço e bom final de semana!

  18. Estou lendo o livro também, mas ainda estou na década de 30… ultimamente falta tempo, mas vou lendo aos poucos.
    Grandes filmes neste ano, vou destacar dois: A Vida dos Outros é drama de primeira, com elenco afiado e uma história realista e assustadora sobre um regime repressivo.
    O Hospedeiro foi um grande surpresa, suspense e terror de grande qualidade.

    Abraço

  19. Não concordo com a excelência de INFILTRADOS, BORAT e APOCALYPTO, mas dá para entender por que são admirados por tantos. Por outro lado, O LABIRINTO DO FAUNO, PEQUENA MISS SUNSHINE foram merecidamente incluídos, mas seu top 10 é muito melhor com as obras-primas CARTAS DE IWO JIMA, FILHOS DA ESPERANÇA e o ótimo PECADOS ÍNTIMOS.

    Cumps.

  20. Belas listas, tanto a sua quanto a do livro. Há algumas obras-primas aí, como A Vida dos Outros, Cartas de Iwo Jima, O Labirinto do Fauno, Filhos da Esperança e, principalmente, Os Infiltrados.
    E só uma correção: Match Point é de 2005.

  21. Acho muito coerente suas escolhas, é claro, mas devo dizer que “Apocalypto”, “O Hospedeiro” e “A Vida dos Outros” eu não arriscaria de escolher como melhores filmes. O primeiro é um primor em técnica, mas ao meu ver peca feio em roteiro. O filme coreano eu detesto mesmo, acho meio bobo e não consegui enxergar as tais “entrelinhas” que muitos disseram ter visto. “A Vida dos Outros” é um filme que me incomoda demais, de uma maneira que me desagrada profundamente – achei-o invasivo e muito, muito chato. Sem falar que tirou o Oscar do meu adorado “Labirinto do Fano”.

    Dos seus selecionados:
    OS INFILTRADOS **** [8.0]
    PEQUENA MISS SUNSHINE ***** [9.5]
    O LABIRINTO DO FAUNO ***** [9,5]
    A RAINHA ***** [9.5]
    A VIDA DOS OUTROS ** [5,0]
    O HOSPEDEIRO ** [4,0]
    APENAS UMA VEZ **** [8.5]
    APOCALYPTO *** [6,5]
    BORAT ** [8,0]

    Um grande abraço!

  22. ñ entendi Babel muito bem mais os outros são otimos mais realmente ano fraco os hollyodianos pra encher cinema foram o forte do ano


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