Publicado por: Wally | Quarta-feira, Dezembro 12, 2007

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Psicose 5 Stars

[Psycho, 1960] de Alfred Hitchcock. com Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles e John Gavin. [Terror, 109 minutos] Indicado a 4 Oscar. 

Se a definição de um clássico seja um filme emblemático com sua história, marcante com sua filmagem e imortal através dos vários anos que passam desde seu lançamento, então Psicose é sem dúvida, um dos maiores e mais importantes clássicos do cinema. Lançado no início dos anos 60, é o primeiro filme que confiro do cultuado Alfred Hitchcock e foi uma experiência sensacional de início ao fim. O jeito de Hitchcock de dirigir seus personagens, o modo como sua câmera deixa todo momento claustrofóbico e tenso, são todos sinais claros de sua genialidade absurda atrás das câmeras. Inventivo, a fotografia é das mais brilhantes e ele dirige um incrível roteiro o cercando com um tremendo senso de mistério até seu desfecho inesquecível. A imortalizada cena do chuveiro merece todo o prestígio, sendo o primeiro momento de pura adrenalina e impacto do longa e o fato de tudo ter sido filmado em preto e branco só deixa o resultado ainda mais autêntico e sombrio. O fator fundamental para o alto nível da tensão porém, se reside na trilha sonora maravilhosa, aguda, forte e poderosa, é capaz de deixar os cabelos da nunca em pé. O forte do filme, porém, se encontra no seu personagem principal, o psicopata Norman Bates, interpretado soberbamente por Anthony Perkins. Complexo e pertubador, Bates é um ser incomum e profundamente afetado pelo seu passado. Passado do qual lhe assombra e o leva a tomar certas atitudes estranhas. Não vou dizer que o clímax de Psicose foi surpreendente, pois não foi, mas a forma como foi conduzido, desde o ataque de Bates, passando pela discussão da polícia até a última cena extraordinária, me atingiu como poucos filmes. Do gênero, é sem dúvida um dos melhores e mais recompensadores.

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Louca Obsessão 4 Stars

[Misery, 1990] de Rob Reiner. com James Caan, Kathy Bates, Richard Farnsworth e Lauren Bacall. [Thriller, 107 minutos] Vencedor do Oscar. 

Um grata surpresa, este instigante e tenso filme é, sem dúvida, um dos mais gratificantes e divertidos já lançados baseados em obras de terror de Stephen King. Apesar de nunca atingir o clima de maestria pelo qual esperamos, é competente visando sua proposta e surpreendente acerca de seu elenco arrebatador. Kathy Bates é o melhor que há no longa, e sua performance consagrada é puramente única e forte, ela está imersa na pertubadora pele de sua personagem louca e desnorteada. James Caan padece ao lado do talento de Bates, mas isto não quer dizer que não tenha seus valores. É um bom ator em uma atuação valiosa e positiva. A química entre ambos atores também se revela inesperdamente ótima. Uma coisa é uma dupla de atores se apaixonarem e fazerem isto transparecer à audiência, mas o que acontece em Louca Obsessão são dois personagens completamente distintos, um com ódio e instabilidade, e outro completamente pertubado, criarem um clima de tensão e puro terror. O filme, graças à um roteiro observador e meticuloso e uma direção que capta muito bem clima, tensão e ação, nunca decepciona e prende o espectador até seu desfecho ácido, que oferece uma valiosa lição a todo escritor famoso que existe no mundo. King sabe o que diz.

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Flores Partidas 4 Stars

[Broken Flowers, 2005] de Jim Jarmusch. com Bill Murray, Jeffrey Wright, Sharon Stone e Julie Delpy. [Drama, 106 minutos]

Terno e sutil, o novo filme estrelado por Bill Murray não foge muito do estilo do outro ainda superior que o consagrou como um ator de verdade. No excelente Encontros e Desencontros, de Sofia Coppola, Murray revelou sua competência como ator fazendo muito de nada, utilizando apenas suas expressões e seus olhares. Em Flores Partidas, o mesmo acontece, mas dessa vez com um personagem não assombrado pela solidão e pela falta de afeto, mas com um personagem que esqueceu exatamente o que é amar, e se mantém completamente perdido entre suas várias vidas, em busca do que pode ser a resposta para suas necessidades. O casting aqui é essêncial, e extremamente relevante. Murray foi o protagonista perfeito, utilizando poucos diálogos e observando demais, e os coadjuvantes funcionaram tão bem quanto. Jeffrey Wright está perfeito como o amigo investigativo e apoiador e as mulheres todas são veteranas do cinema há muito tempo sumidas. Musas como Sharon Stone, a eterna Jessica Lange, a poderosa Tilda Swinton e a maravilhosa Frances Conroy, fazem papéis pequenos, porém memoráveis, ao lado das jovens Chloe Sevigni e Julie Delpy. A monotonia do filme pode desagradar, mas Jarmusch é impecável diretor de elenco, e sabe muito bem construir clima e humor, fora o fato do roteiro ser excepcional ao retratar as nuances de seus personagens, principalmente o atuado por Murray. É um belo filme sobre estar perdido e a busca de resolver os vários mistérios propostos pela vida. Cinema essêncial.

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Duro de Matar 4.0 4 Stars

[Live Free or Die Hard, 2007] de Len Wiseman. com Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant e Maggie Q. [Ação, 130 minutos] ®

Este é mais um válido filme que segue a linha de fitas de ação que são muito mais do que parecem ser. Uma série que nunca decepcionou, o quarto e mais novo da serie após vários longos anos não só satisfaz, mas se revela sendo quase tão bom quanto o original. Enquanto possui espetáculares sequências de ação, explosivas, exageradas e que oferecem o máximo de entretenimento possível, ainda contém um roteiro inesperadamente bom e urgente, que coloca de forma muito plausível e precisa o John McLane old school dos anos 80 para uma geração tecnológico e que se despede de armas. A ameaça no filme é tecnológica (e não digo como a besteira que foi Stealth). Os vilões ficam atrás de computadores e não de armas, mas nada como salvar o dia à moda antiga, e McLane parece detestar esse novo estilo de terror tecnológico, ele prefere seu jeito, e o roteiro do filme, bem como a direção focada de Len Wiseman fazem com que o filme entretem ao mesmo tempo que não caia continuamente em clichês e seus personagens fogem sempre de esteriótipos. O longa ainda faz um comentário ótimo acerca de como a sociedade norte-americana molda seus próprias vilões e como a máquina volta contra o próprio homem, sem recorrer à melodrama e momentos melancólicos. Até mesmo a filha de McLane sequestrada promove uma serie de poderosos diálogos e muita pancadaria. Tal pai, tal filha. O entretenimento é feroz e o cinema aqui, espetácular. Imperdível.

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Nunca é Tarde Para Amar 3 Stars

[I Could Never Be Your Woman, 2007] de Amy Heckerling. com Michelle Pfeiffer, Paul Rudd, Saoirse Ronan e Sarah Alexander. [Comédia, 97 minutos]

Uma comédia romântica ousada e com algo a dizer, esté é um filme que apesar de se perder um pouco no lado técnico e perder pontos com a forma um tanto convencional com que resolve o relacionamento amoroso de seus protagonistas, conta não só com ótimo elenco, mas com referências genais e muitos comentários brilhantes sobre a sociedade de hoje, fazendo críticas diretas ao governo, às pessoas plastificadas que vão ao limite para ficarem jovens, e principalmente sobre a indústria, especificamente a de censura, acabando com executivos hipócritas e estrelas esnobes. Michelle Pfeiffer, em mais um filme marcando seu grande retorno, está ótima, e constrói ótima química com o hilário Paul Rudd, um ator que só avança na carreira. A relação dos dois é doce e muito bem conduzida, outro fator ótimo no longa, tratando de forma competente o romance entre pessoas mais velhas com mais novas. Pontos extras para a trilha sonora perfeita, e o ritmo excelente do filme, vivo e audaz, quase nunca tomando os rumos mais fáceis, mas sim, os menos convencionais, com algumas exceções. Para o gênero, é um marcante filme, e agradará a todos que estejam a vontade de simplesmente divertir, mas dessa vez, com um roteiro que não se contenta apeans em discutir as diferenças do casal e situações vergonhosas, mas sim, os vários fatores que giram em torno dos personagens.

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Hamlet 3 Stars

[Hamlet, 2000] de Michael Almereyda. com Ethan Hawke, Kyle MacLachlan, Liev Schreiber e Julia Stiles. [Drama, 112 minutos]

Provavelmente um dos filmes que mais tiveram versões cinematográficas, Hamlet é apenas uma das muitas adaptações da trágica peça de William Shakespeare acerca de política e a busca pelo significado da existência. O imortalizado “to be, or not to be?”. Porém, ao contrário do que Baz Luhrmann fez com sua versão de Romeu e Julieta antenada com os dias de hoje, o longa de Michael Almereyda é frio em momentos e faltou-lhe impacto para vencer mais a audiência. Os diálogos são brilhantes, os personagens densos e a trama inteligente e poderosa, mas o filme perde muitos pontos quando se diz envolvimento com a audiência. Ele soa um tanto distante, algo que é muitas vezes consertado pelo elenco competente, apesar de não genial, inclui performances valiosas que sabem muito bem como entregar um diálogo de Shakespeare com intensidade e tragédia. O visual do filme é outro atrativo. A trama se passa em uma Nova Yorke politizada e a direção de arte é extremamente sofisticada e elegante. São fatores que ajudam na hora de cativar a atenção do espectador, que acaba se distanciando da narrativa pelos motivos já mencionados. Do mais, é um ótimo filme acerca dos mistérios da existência e o mundo político e suas consequências. Falho em momentos, grandioso em outros, é um válido espetáculo que faltou o que a adaptação de Baz tinha de sobra: vida.

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Noite do Terror 3 Stars

[Black Christmas, 1974] de Bob Clark. com Olivia Hussey, Keir Dullea, Margot Kidder e Marian Waldman. [Thriller, 98 minutos]

Quase dercartável, esse “clássico slasher” dos anos 70 possui em seu fraco roteiro e direção pouco inspirada, uma misteriosa e envolvente atmosfera. Apesar de possuir pouca imaginação e não satisfazer à necessidades de gore, envolve pelo seu senso de mistério elevado, ainda contando com um satisfatório elenco, incluindo uma Olivia Hussey bem competente (protagonista de Romeu e Julieta de Franco Zeffireli) e um desfecho que não entrega respostas fáceis, mas deixa tudo bem ambíguo e duplamente interessante. Fora esses valores bem esquecidos nas fitas de terror e assassinos dos dias de hoje, é um filme bem vazio e desinteressante, que diverte por possuir vários momentos de humor e habituais jogadas de criticismo e sarcasmo. Foi o suficiente para me cativar e agradar, com isso, recomendando o filme, mas ao mesmo tempo avisando de sua falta de grandiosidade e seus limites quando se diz entretenimento de verdade e genialismo, algo que definitivamente não possui e não entrega. De qualquer forma, é um bom exemplar que supera demais vários contemporâneos focados apenas em violência gratuita. Nos revela que, em momentos, o mistério se revela mais interessante que o assassinato. Vale a pena ver, o abordando descompromissadamente e com o intuito apenas de se divertir.

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Olhos Abertos 2 Stars

[Wide Awake, 1998] de M. Night Shyamalan. com Joseph Cross, Timothy Reifsnyder, Rosie O’Donnell e Dana Delany. [Drama, 88 minutos]

M. Night Shyamalan é um cineasta interessante. Poucos conhecem este seu filme falho e demasidamente sentimentalista. Veio antes de seu sucesso com O Sexto Sentido e foi seu primeiro filme a ter lançamento mais amplo. Shyamalan não abandona o mistério, mas sim, o brilhantismo. Sua obra fala muito sobre amadurecimento, e a busca de um garoto sobre a verdade acerca da morte, querendo desvendar os vários mistérios que cercam vida e morte, mas seu longa, ao invés de resgatar um tom sombrio e sério, se deixa levar pelo sentimental, e por isso, falha imensamente. Seu pequeno protagonista até funciona, Joseph Cross, e vários diálogos também agradam, além de uma ou duas cenas ótimas, mas o trabalho como um todo faltou tempero e para um filme que fala sobre os mistérios da vida e a da morte, ficou um tanto simplístico e sem graça. Seu público alvo, por tanto, fica incerto. É um filme que dificilmente agradará os menores, apesar de estes serem os que o deveriam ver, e também é um filme muito simplório para vencer os adultos. No final das contas, acaba não funcionando como deveria. Sim, o fracasso de Shyamalan não veio depois do sucesso, mas antes, e isso me deixa mais contente. Ele aprendeu com seus erros, e até hoje não entregou uma obra que não fosse pelo menos boa, após sua descoberta do sentimental e da melancólia em Olhos Abertos.

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O Invisível 2 Stars

[The Invisible, 2007] de David S. Goyer. com Justin Chatwin, Margarita Levieva, Marcia Gay Harden e Chris Marquette. [Mistério, 97 minutos]

Este poderia ter passado facilmente como um guilty pleasure, ou seja, um bom prazer de culpa. Isto é, se não fosse pelos rumos absurdamente ridículos que decide tomar com seu clímax e principalmente seu desfecho. Até mais de 70 minutos, era uma uma aventura mistériosa descompromissada com estilo e visual ótimo, que nunca se levava a sério demais mas também não caía no rídiculo. O mistério envolvia, o absurdo divertia, e o entretenimento vencia a audiência, que ainda poderia se deliciar com uma das melhores trilha sonoras já compiladas, ótima de verdade. Mas aí chegam as resoluções fáceis, um melodrama irritante e o filme começa a se levar a sério. Davis S. Goyer dirige, e é fato que não é um péssimo diretor, já que soube fazer pelo menos 70 minutos de um fraco roteiro em algo divertido, mas sua tendência para o fácil e o mediocre é clara, e no final, confio muito mais nele como roterista (Batman Begins) do que como diretor (Blade Trinity). Felizmente, este filme não teve lançamento nos cinemas brasileiros, mas também com certeza não é dos piores, me surpreendendo no sentido de ficar acima das minhas expectátivas, o que não é dizer muito. Ainda é um filme ruim e que merecia um acabamento bem mais plausível e um desfecho bem menos tosco para agradar.

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O Segredo 1 Star

[The Secret, 2006] de Drew Heriot. [Documentário, 90 minutos]

Possívelmente o pior documentário do qual já tive o desprazer de assistir, O Segredo é baseado em um livro bestseller de auto-ajuda e prega que existe um segredo que é a lei da atração, e que sabendo manipular tal lei, poderemos ser felizes para sempre. A ideologia um pouco rasa do longa não é o que irrita, mas sim, suas encenações dramáticas grotescas. Eu poderia muito bem ter acreditado nas crenças do filme (ou pelo menos fingir) se ele me convencesse, e para isso, simulações autênticas e convincentes que me demonstrariam como essa lei da atração realmente funciona. O que vemos, porém, é o contrário. Completamente toscas e risíveis (acho que não ri tanto com um filme em muito tempo), as simulações são ridículas e batem de frente com a mediocridade e o absurdo. São péssimos atores com péssimos diálogos em situações embaraçosas e tristes. Fico com muita pena de quem acreditar nas simulações, pois seriam extremamente rasos e superficiais. E por isso, é isso que o filme é, raso e superficial. Cansativo, monótono, nada convincente e bem distante, nunca me envolvendo ou me deixando interessado com sua teoria e suas crenças. Falha como documentário e acima de tudo, como cinema. É péssimo e revoltante.

®: revisto


Respostas

  1. [Louca Obsessão]
    Adoro esse filme, minha adaptação favorita de uma obra de Stephen King. Kathy Bates está intensamente poderosa e inesquecível como a perturbada protagonista, que chega a dar medo mesmo. O filme também tem seus valores – é tenso e prende ateção até o último minuto.
    NOTA: 8.0

    [Flores Partidas]
    Nossa, esse filme foi uma decepção pra mim. Parece querer ser uma outra versão de Encontros e Desencontros e não consegue. Mas o filme se salva por causa do elenco. E olha que bizarro: antes mesmo de eu ver Six Feet Under, tinha me apaixonado pela Frances Conroy nesse filme. É uma produção legal e interessante, mas bem aquém do que eu esperava.
    NOTA: 7.0

    [O Segredo]
    Acho que é o pior documentário que eu já viu. Capenga e cafona, estende-se demais numa idéia pífia e completamente óbvia. O pior de tudo são as encenações dramáticas, completamente ridículas. Só não é o pior do ano porque tem o enjoativo O Amor Pode Dar Certo.
    NOTA: 5.5

  2. “Psicose” eh um dos meus filmes favoritos, Hitchcok eh sem duvida genial.. Ateh quando ele fez “filmes menores”, ainda entregou filmes bons. Suas obras primas (caso desse e de “Os Passaros”, pra citar alguns), ficam ainda melhores a medida que as revejo.

  3. Puxa, dessa vez vi apenas quatro filmes da sua lista, talvez pela falta de tempo que estou tendo atualmente. Bem, daqueles que vi:

    8.5 [****] DURO DE MATAR 4.0: Nunca pensei que iria gostar tanto desse filme, até porque não sou muito fã do gênero, mas me surpreendi completamente. O melhor é que a trama não foi descartável como eu acreditava, sem falar que as cenas com efeitos visuais são excelentes.

    6.0 [***] NUNCA É TARDE PARA AMAR: Um filme simpático que se salva granças à dupla de protagonistas, especialmente o ótimo Paul Rudd – talvez em seu melhor desempenho.

    6.0 [***] HAMLET: Não gosto especialmente de seu estilo e acho que ficou longe de ser um novo “Romeu + Julieta” (como se esperava na época), mas tem certos aspectos interessantes e vale pelo Ethan Hawke, um ator sempre competente. Acho que o Bill Murray participou desse filme e estava péssimo, não?

    1.0 [*] O SEGREDO: Nunca me senti tão enganado em toda minha vida? É incrível como o autor vai contra sua própria teoria e engana milhões de pessoas com fins puramente capitalistas. Uma merd*!

    Abraço!

  4. “Psicose” é um clássico. A cena do chuveiro é antológica.

    “Louca Obsessão”: adoro esse filme e a performance da Kathy Bates. Tinha o filme em VHS, mas perdi por causa do mofo. E esse é um dos meus maiores desgostos.

    “Duro de Matar 4.0”: esse filme foi uma das boas surpresas do ano. Adorei a modernização do personagem, o personagem do Justin Long (que nem está tão irritante assim) e toda a interação entre ele o Bruce Willis, um dos pontos mais altos do filme – além das cenas mentirosas de ação. ;-)

    “Nunca é Tarde Para Amar”: o mais marcante do filme, para mim, foi a química entre Paul Rudd e Michelle Pfeiffer. No mais, achei aquele personagem da Tracey Ullman completamente desnecessário.


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